Na década de 90 o Lightwave estabeleceu-se como líder na linha de software de animação 3D, dedicado a efeitos especiais para séries televisivas, especialmente “spaceshows”. Era um programa monetariamente acessível e de fácil aprendizagem, que possuía um motor de rendering que permitiu a rápida obtenção de resultados realistas com pouco esforço, uma interface imediata e intuitiva.
A Newtek tinha assim a fórmula para ter o seu programa onipresente em praticamente todas as séries de ficção científica e fantasia da altura: “Babylon
Renascimento?
O fato de os criadores originais terem saído da Newtek e ido para outras localidade (formando a Luxology e criando o Modo) levando consigo grande parte dos principais programadores não trouxe nenhum benefício. Pelo contrário, obrigou a Newtek a refazer a sua equipe de programação praticamente do zero, a qual se teve de integrar no código para perceber o que se passava e delinear o caminho a percorrer. Claro que estas coisas levam tempo e, entretanto, os usuários foram deixados num estado caótico sem saberem muito bem o que fazer, especialmente quando passaram 10 anos da sua vida dependendo deste programa e de repente têm de virar para outro lado para poderem acompanhar os tempos.
Enquanto a equipe se estabelecia e planejava a linha de ação, saiu a versão 8, já das mãos do novo grupo, cujo ciclo de desenvolvimento apresentou, no mínimo, muitos bugs corrigidos e um programa mais firme. Mas, tirando umas ferramentas aqui e ali, a versão 8 foi uma desilusão, introduzindo apenas uns quantos plug-ins desgarrados, com fraca documentação e que muito prometiam e pouco cumpriram, o que levou à perda de esperança de que o Lightwave pudesse de novo subir à ribalta de que tanto tinha usufruído no passado. É assim que chega a versão 9, num ambiente pouco otimista, partindo de sete meses de atraso da data anunciada na Siggraph 2005. Com este panorama pela frente, o slogan da Newtek é um apropriado “Lightwave: Reborn”
Fonte: Produção Profissional
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