Junto com os novos modelos digitais existe agora o kit de conexão S/PDIF e AES/EBU, que permite conectar diretamente o microfone a qualquer uma destas interfaces Continuando a expansão da sua linha de microfones, o fabricante alemão apresentou no recente evento Plasa, em Londres, e nas convenções da AES um novo modelo de evolução na área de captação digital, Solution D. A série Solution D começou com o modelo D-01, de diafragma largo, que além de ser um modelo totalmente digital permitia configurar 15 padrões polares diferentes, tendo o conversor AD no próprio corpo do microfone, colocado logo a seguir à cápsula. A solução constituiu a primeira experiência comercial da marca numa solução deste tipo, a qual infelizmente parece não ter tido grande repercussão no mercado. Na continuação, a Neumann decidiu insistir no conceito e apresentou recentemente os seus microfones tipo lápis da série KM180, agora em versão digital, procurando apelar aos fiéis utilizadores destes microfones para gravação de música clássica, por exemplo.
Composta por três modelos, o KM 183D, o KM 184D e o KM 185D, e tendo pré-anunciado outros quatro modelos para lançamento durante o ano de 2007, desta forma, a Neumann reforça a sua aposta numa solução digital de captação melhorando três dos mais conhecidos modelos de microfones da marca. Graças às características modulares do sistema KM180, pode-se escolher entre os padrões polares passivos omnidirecional, cardióide e supercardióide, em cápsulas intercambiáveis, mas utilizando o mesmo corpo, agora com o nível de saída em domínio digital.
Com esta solução, a Neumann aumenta o leque de escolha para os que querem ir além na captação totalmente digital dos sinais acústicos, sendo que o corpo de microfone guarda o mesmo conversor que é utilizado no D-01, também aqui colocado logo a seguir à cápsula, e com uma gama dinâmica superior a esta, de modo a poder converter sem qualquer tipo de perda o sinal captado, assegurando que este sinal é “passado” para a gravação sem qualquer tipo de coloração ou artefatos.
Uma das principais vantagens deste conceito é que as funcionalidades do DSP montado no microfone podem ser configuradas e controladas remotamente através da interface digital de microfone DMI-2 e do software de controle remoto RCS. As funcionalidades incluem níveis de ganho, compressão/limitação com de-esser e limitador de picos.
No caso do limitador, este pode ser de ótima utilidade já que está colocado na proximidade da cápsula, permitindo uma dinâmica muito alta na captação sem que o sinal atinja níveis problemáticos. As frequências de amostragem vão dos 44.1 a 192 KHz, com resolução interna a 28 Bit. Todos os modelos estão disponíveis nas cores negras e cinza metálico.
Junto com os modelos digitais foi também apresentado o kit de ligação S/PDIF e AES/EBU, que permite ligar diretamente o microfone a qualquer uma destas interfaces, através de um “simples” adaptador que é montado na base do microfone e que desta forma não necessita da conexão com a unidade DMI-2 para o interface digital. Ideal para situações de gravações externas onde a liberdade de movimentos, o pouco equipamento e a facilidade de ligação são pontos extremamente importantes.
Alternativamente, a Neumann disponibiliza também kits de iniciação compostos por um microfone KM184 D com escolha de kit S/PDIF ou AES/EBU, por um preço mais baixo do que a compra dos componentes individuais. Esta situação é bastante interessante para quem pretende criar um pacote de sistema de gravação digital, visto que com estes kits, o pré-amplificador e controlador digital DMI-2 não se torna necessário. Para os que pretendem utilizar estes microfones em estúdio, a interface é necessária, visto que permite controlar várias funcionalidades dos microfones. Nessa área, a Neumann melhorou também a interface original, passando a suportar nativamente os 192 KHz de amostragem, sincronismo AES11 e melhorando os níveis de jitter (ruído inerente ao sincronismo de relógio).
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