A Microsoft anunciou nesta semana um projeto ousado. Alguns programadores da empresa estão trabalhando para a criação de um software capaz de organizar o funcionamento de um sistema de alto falantes de forma que o som "siga" o usuário sem ser ouvido por outras pessoas próximas, como se fosse um "fone de ouvido virtual".
Esta tecnologia pode ser realmente alcançada em um futuro próximo? Sólon do Valle, o editor técnico da M&T, acha que é possível. Entenda o porquê:
"Experiências com interferência e cancelamento já vêm sendo feitas há um bom tempo, às vezes com bons resultados.
Exemplos de experiências bem sucedidas:
- Fones com cancelamento de ruído, de baixo custo. Têm um microfone no lado externo que capta o ruído ambiente e o mistura, fora de fase e na proporção certa, ao som que o usuário escuta. O ruído externo é fortemente atenuado. Útil em aviões, por exemplo. Servem até para só reduzir o barulho, para dormir.
- Tratamento acústico "ativo": em vez de absorver os sons (graves), o sistema os capta com microfone e os reproduz, fora de fase, nos locais onde a acústica é deficiente. Os graves reforçados pela má acústica são parcialmente eliminados pela amplificação fora de fase.
- Alguns modelos de sub woofers da Meyer Sound têm um falante virado pra trás e ligado fora de fase, para evitar o vazamento de graves de volta para o palco.
- Há um sistema de projeção de sons, que consiste em dois emissores de ultra-som. O áudio é a diferença entre as altíssimas freqüências dos dois emissores. O ouvido não é linear, e essa diferença é percebida em forma de som normal. Como é fácil direcionar os ultra-sons, o controle direcional é eficiente. Questiona-se, com razão, o possível mal causado pelo ultra-som de alta potência ao organismo."
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